A Amazon anunciou nesta segunda-feira (9) a abertura de mais três centros logísticos no Brasil, com a gigante norte-americana reforçando posição no país onde o comércio eletrônico teve grande impulso com a pandemia de Covid-19.
Com as unidades em Minas Gerais (Betim), Distrito Federal (Santa Maria) e Rio Grande do Sul (Nova Santa Rita), a Amazon eleva para oito o total de centros de distribuição no Brasil – há outros quatro na Grande São Paulo, e um em Cabo Santo Agostinho, Pernambuco.
Os centros, locados, têm um espaço conjunto total de cerca de 75 mil metros quadrados, com possibilidade expansão, caso necessário.
A empresa não revelou o montante do investimento empregado. O movimento, a maior expansão logística da companhia no Brasil desde que chegou ao país, em 2012, deve criar cerca de 1.500 empregos diretos.
O objetivo da companhia é expandir o número de municípios que podem receber produtos com entrega rápida. O anúncio ocorre às vésperas da Black Friday, no fim de novembro, e antes das vendas de Natal. Nos últimos meses milhares de comerciantes migraram negócios para canais puramente digitais diante das medidas de isolamento social.
Essa migração se manteve nos últimos meses, mesmo com a gradual flexibilização da quarentena, o que foi refletido nos resultados do terceiro trimestre de companhias de vários setores no Brasil.
Na semana passada, o Mercado Livre, líder de comércio eletrônico da América Latina, anunciou que sua receita líquida na região disparou 148,5% em moedas locais. A operação no Brasil, 55% do total, subiu 112,2% em reais.
Nesse ambiente, rivais diretas e indiretas da Amazon no Brasil, incluindo Via Varejo, GPA e Magazine Luiza têm anunciado uma série de aquisições de startups de logística, de apoio à digitalização de pequenas empresas.
Fonte: G1
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