O Governador João Doria anunciou que o ano letivo de 2021 teve início nesta segunda-feira (8) para 3 milhões dos 3,3 milhões de alunos que foram autorizados a retomar as aulas presenciais, em sistema de rodízio, em 4,5 mil das 5,3 mil escolas da rede estadual de São Paulo.
Os alunos que não puderem acompanhar as aulas nas escolas devem fazê-las remotamente no Centro de Mídias da Educação de São Paulo. E até mesmo quem retornar à rotina de aulas terá apoio no Centro de Mídia SP.
As medidas adotadas pelo Governo de SP para o combate ao coronavírus
“A volta às aulas começou de maneira gradual e segura, sem ser afetada pela paralisação anunciada pelo sindicato dos professores. Felizmente a maioria absoluta dos professores da rede pública estadual de ensino entendeu a importância da retomada das aulas e da segurança ao exercerem esse direito, de praticarem e darem aulas aos alunos da rede estadual de ensino”, disse o Governador João Doria.
O secretário estadual da Educação, Rossieli Soares, acompanhou o início das aulas nesta segunda-feira na Escola Estadual Raul Antônio Fragoso, em Pirituba. “É muito importante para toda comunidade escolar, formada por alunos, professores e funcionários, que a gente inicie o ano letivo presencialmente, de forma segura, respeitando todos os protocolos sanitários. Nenhum tipo de tecnologia substitui a presença do professor em sala de aula, e sabemos que os prejuízos causados aos alunos que se mantém fora da escola por muito tempo são enormes”, destacou.
O Governo do Estado autorizou a abertura das unidades escolares mesmo nas fases mais restritivas do Plano São Paulo, colocando a Educação como serviço essencial no Estado. A decisão é baseada em experiências internacionais para garantir a segurança dos alunos e professores, bem como o desenvolvimento cognitivo e socioemocional das crianças e adolescentes.
O retorno presencial, entretanto, é gradual e está condicionado à autorização das prefeituras. Mesmo nos municípios autorizados, a presença dos alunos nas escolas não é obrigatória nas regiões que estejam na fase vermelha, laranja ou amarela do Plano São Paulo, mas as escolas poderão permanecer abertas e com atividades nessas etapas.
Na rede estadual, neste início do ano letivo, a presença é limitada a até 35% dos alunos matriculados. Cada unidade poderá definir como irá realizar o rodízio de alunos e suas atividades presenciais e remotas. A carga horária também poderá ser adaptada para o cumprimento das normas.
Por isso é importante que pais, responsáveis ou alunos maiores de 18 anos entrem em contato com a sua escola para saber os dias e horários em que poderão ir presencialmente na unidade.
“São Paulo defendeu e eu como Governador defendi também, fundamentado na orientação do secretário de Educação, Rossieli Soares, a importância da volta às aulas, pela estabilidade emocional das crianças, pelo ensino e a formação das crianças, pela alimentação e pela volta gradual às normalidade para as crianças e professores”, destacou o Governador.
Retorno gradual e seguro
Todas as escolas da rede estadual vão obedecer a uma série de critérios para receber alunos, professores e servidores. Ao adentrarem nas unidades, todas as pessoas terão a temperatura aferida. Quando estiver acima de 37,5 graus, será orientado o retorno para casa.
Estudantes e servidores devem lavar as mãos com água e sabão ou higienizar com álcool em gel 70% ao entrar na escola. É obrigatório o uso de máscara de tecido dentro da escola. Os servidores devem utilizar além da máscara de tecido, o face shield (protetor de face) durante sua jornada laboral presencial.
Eventos como feiras, palestras, seminários, festas, assembleias, competições e campeonatos esportivos estão proibidos. Já as atividades de educação física, arte e correlatas podem ser realizadas, preferencialmente ao ar livre. Dentro das salas de aula, os alunos devem manter o distanciamento de 1,5 metro.
Para a retomada, a Seduc-SP adquiriu e distribuiu uma série de insumos destinados tanto aos estudantes quanto aos servidores, como 12 milhões de máscaras de tecido, mais de 440 mil face shields (protetor facial de acrílico), 10.740 termômetros a laser, 10 mil totens de álcool em gel, 221 mil litros de sabonete líquido, 78 milhões de copos descartáveis, 112 mil litros de álcool em gel, 100 milhões de rolos de papel toalha e 1,8 milhão de rolos de papel higiênico.
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