Há mais de 10 anos um grupo de investidores do Centro Atacadista de Abastecimento Alimentar de São Paulo (CEASP) trabalha com o Governo do Estado para trazer para a Região Oeste da Grande São Paulo o Ceagesp.
E o local escolhido pelo grupo para hospedar o empreendimento é um terreno com cerca de 400 hectares, localizado no km 9,5 do Rodoanel, em Santana de Parnaíba.
De acordo com a proposta, cerca de R$ 2,2 bilhões devem ser injetados na região durante sua construção e, depois de pronto, o entreposto irá gerar mais de R$ 15 bilhões anuais em negócios, além de 30 mil empregos diretos.
O projeto prevê a construção de sete platôs, cada um deles pensado para abrigar um segmento alimentar específico como frutas, verduras e alimentos (FLV); proteína animal e peixes; cereais; gastronomia; além de um para flores, um para lazer e um apenas para o sistema logístico.
Um parque de esculturas
Segundo o CEASP, o empreendimento irá utilizar apenas 1/3 dos 400 hectares disponíveis e será justamente a parte mais próxima ao Rodoanel. O restante, cerca de 260 hectares voltados para os bairros, será transformado em um parque de esculturas, nos moldes do que há em Inhotim, Minas Gerais.
“Em termos de arquitetura o Novo Ceasa irá se parecer com o Paris-Rungis. A ideia foi totalmente inspirada nele”, explica Telmo de Carvalho, representante do grupo, referindo-se ao entreposto francês que é referência mundial. “Já em termos de eficiência e modernidade será igual ao de Tóquio, no Japão”, detalha.
Carvalho lembra ainda que no local – além do Novo Ceasa – haverá um polo gastronômico e de lazer que em pouco tempo se tornará uma referência internacional.
Impactos para a região de Alphaville
De acordo com Telmo de Carvalho, a proposta é idealizada e gerida totalmente pela iniciativa privada, sem qualquer custo ou ônus para governos municipais, estadual ou federal.
Por isso, obtendo a liberação junto à prefeitura de Santana de Parnaíba, é possível iniciar imediatamente a construção. A proposta é que esteja pronto e funcionando até 2024.
E para tranquilizar os moradores de Alphaville quanto aos possíveis impactos de mobilidade na região Carvalho explica que chegada e a saída dos caminhões será feita exclusivamente pelo Rodoanel, com áreas de espera internas e um sistema automatizado de liberação dos veículos e das cargas.
“Não haverá trânsito de caminhões em Alphaville”, garante.
A afirmação é baseada em estudos que mostram que grande parte desses veículos já trafega hoje pela rodovia.
“Esse fluxo já está lá e tudo vai continuar exatamente como é”, pondera.
Sobre outras questões como segurança, compensação ambiental, uso de água, energia elétrica, entre outros, Carvalho finaliza dizendo que toda a proposta foi minimamente pensada para que não haja qualquer impacto, seja da ordem que for, e que o grupo CEASP está totalmente disponível para esclarecer qualquer dúvida de gestores e moradores do entorno do empreendimento.
Fonte: Nova Onda Comunicação
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